sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

[Guelra | Romulus Neagu | João Dias | Arte Total ]

“É preciso começar a perder a memória, ainda que se trate de fragmentos desta, para perceber que é esta memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma vida, assim como inteligência sem possibilidade de exprimir-se não seria uma inteligência. A nossa memória é a nossa coerência, a nossa razão, a nossa acção, o nosso sentimento. Sem ela não somos nada.”
(Luis Buñuel)

“Linhas diretas”(título provisório)
O encontro inesperado entre dois artistas numa cidade precipita um espaço comum de observação, pesquisa e reflexão artística e pessoal.
Através de um universo visual intenso, procura-se um alinhamento de vivências individuais transformadas num amontoado de sensações físicas e afectivas.

“Linhas diretas” é esse lugar, a preto e branco e às riscas, onde dois viajantes partilham e aprofundam pensamentos transversais.

Um homem desalinhado, que tenta extrair do corpo caminhos e direcções. Um solo de dança.

Guelra | Laboratório de Transcriação Coreográfica é um laboratório transdisciplinar de interacção e interligação artísticas que tem como política de criação, transfiguração e experimentação a multiplicidade e a intangibilidade de vivência e memória da cidade. O projeto conta com o GNRation como parceiro e espaço de acolhimento e é apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura, através do programa de apoio quadrienal da DGArtes à estrutura Arte Total. Direcção Artística- Cristina Mendanha | João Catalão










Romulus Neagu
Nasceu em 1973, tendo feito a sua formação no Liceu de Coreografia em Bucareste. Aprofunda, posteriormente, os seus estudos na dança contemporânea com Christine Bastin, Karine Saporta, Thiery Bae, Dominique Bagouet, Jeremy Nelson e Joseph Nadj, entre outros.
Trabalhou na Ópera Nacional de Bucareste, Ventura Dance Company, Companhia Paulo Ribeiro e colaborou em vários projectos dirigidos por Benvindo Fonseca, Cláudio Hochman, John Mowat, José Wallenstein, Circolando e Madalena Victorino.
Em co-produção com diferentes entidades realizou vários projectos próprios entre os quais se destacam: “O ensaio de um Eros possível”, “A invisibilidade das pequenas percepções”, “A partir do adolescente míope” e “Alibantes”.
Desenvolve uma actividade regular de formação na área da dança, criando vários projectos para grupos específicos, comunidades de imigrantes e portadores de deficiência, entre outras.
Artista Associado no Teatro Viriato-Viseu, é fundador e director da Associação Cultural Intruso, projecto de criação e intervenção artística. Actualmente é professor no Conservatório de Musica da Jobra, no departamento de dança, em Branca - Aveiro.
João Dias,   nascido em 1983, conclui em 2006 o curso de Artes Plásticas -Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Trabalhou com galerias da área de Lisboa, estando representado na Feira de Arte Lisboa. Realizou várias exposições individuais em Lisboa, Berlin, Londres e enumeras exposições colectivas.
Entre 2008 e 2012 viveu entre Lisboa e Berlim adoptando o pseudónimo Gridfonte em vários projectos artísticos. Detentor da Bolsa Inov-art entre 2008-2009 ( Estágios Internacionais de Jovens com Qualificações Artísticas no Domínio Cultural e Artístico) desenvolvendo projectos nas áreas da fotografia, filme e performance.
Realizou diversas palestras, na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa de 2008 - 2012 sobre estruturas de pensamento de desenho, no seu trabalho, relação
do desenho com outros media, para alunos e mestrandos.
Trabalha a forma de pensar Desenho combinando-o com diferentes suportes e técnicas, tais como a Fotografia, Vídeo, Instalação e Performance, entre os quais, projectos conjuntos com Abraham Hurtado (coreógrafo) "Drawing Performance", Daniela Lehman(bailarina) "Living Draw", Pedro Pires (escultor) "1st Rehearsal" mais recentemente com Romulus Neagu o projecto "Casa". 
                                                                

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